sábado, 7 de junho de 2008

Criatividade ou apelação?



Não é de hoje que algumas estratégias de propaganda,mais do que impactar,optam por chocar o público-alvo.
Os caminhos para isso são os mais diversos:o uso de elementos da realidade nua e crua,da religião,do sexo,do escatológico ou mesmo a abordagem de temas como racismo, aborto e homossexualismo.
Para muita gente,a polêmica não passa de um poderoso apelo de venda utilizado para gerar marketing espontâneo justamente com a discussão,as proibições e os processos que gera.Outros defendem que associar a marca a idéias que vão contra o status quo, além de ser uma estratégia de sucesso,é uma forma de gerar discussão e fazer com que a sociedade repense velhos tabus.
Riscos e resultados
Agências e clientes que optam por estratégias polêmicas sabem o que podem encontrar pela frente: brigas com instituições importantes,restrição de veículos e o risco de ter de alterar,ou mesmo suspender,a veiculação de suas peças.Epa,quer dizer que o veículo tem poder de veto a um anúncio?Sim.Sempre que considerar uma determinada peça ofensiva a seu público,o veículo pode recusar-se a publicá-la.E quanto ao risco de suspensão da veiculação?Se qualquer pessoa,grupo ou entidade se sentir ofendido pelo seu anúncio e fizer uma denúncia ao Conar,a peça será julgada e,dependendo do resultado,você terá de fazer alterações ou mesmo tirá-la de circulação. Mas é claro que nenhuma agência colocaria em risco a imagem de seus clientes se não houvesse compensações.Quando bem-sucedidas,as campanhas polêmicas registram tentadores aumentos de participação no mercado,saltos no faturamento,criação de marcas com forte apelo comportamental e,é claro,fazem barulho,muito barulho.
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Acredito que propaganda que é propaganda,para surtir o efeito esperado,deve ter algo que fique marcado,que chame a atenção.Mas não acredito em propagandas apelativas,elas são sempre um risco,não se sabe ao certo o efeito provocado ao lanca-las na mídia.Algumas podem chocar de maneira positiva ou não.Além de às vezes irem contra ao Conar.

Ana Carolina

3 comentários:

Comunicação Nativa disse...

Sou a favor da criatividade ,agora essas campanhas ai apelaram demais.
Não precisa de apelar para chamar a atençao.

Gabriela Cristina.

Comunicação Nativa disse...

Acredito que propagandas seve principalmente promover um produto!
Sem chocar o público com propagandas apelativas demais!

Sarah Sader

Comunicação Nativa disse...

Uma propaganda para ser boa e ter um bom impacto, ela não precisar apelar perdendo o bom senso criativo.

Gabriela Diniz