terça-feira, 2 de dezembro de 2008

TVs de tela plana já estão em 19% dos lares brasileiros


TVs de tela plana já estão em 19% dos lares brasileiros.
A Philips do Brasil divulgou nesta terça-feira, 2, o livreto "TV no Brasil: Presente e Futuro", publicação com o resultado de dois estudos realizados neste ano sobre o mercado brasileiro de televisores. Na pesquisa denominada "Brand Tracking Brazil" - realizada pelo Instituto Ipsos - foi constatado que 19% das residências brasileiras já possuem Flat TV (de tela fina de plasma ou LCD). Além disso, 45% dos entrevistados afirmam ter a intenção de adquirir esse modelo e que 98% deles farão a sua primeira aquisição de TVs finas.
"São estudos que ajudam no desenvolvimento de novos produtos da marca. E esse segmento deve crescer muito no próximo ano com a entrada nos lares da classe B e também na C", afirma Gabriel Aleixo, gerente de inteligência de mercado da Philips do Brasil. Para esse trabalho quantitativo, foram ouvidos 400 consumidores (homens e mulheres) das classes A e B, com idades entre 25 e 45 anos, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Já a pesquisa qualitativa "Insight TV" revelou que os brasileiros almejam para os próximos anos televisores que incluem quatro fatores principais: interatividade (comando de voz, sensores, etc), relacionamento (acesso à Internet), diversão (que incluem Bluetooth e MP3 player), e adequação (cujo design faça parte da decoração da casa). "A Philips acredita que essas tendências estão ocorrendo não só com a TV mas com diversos outros aparelhos. Trabalhamos muito para entender os anseios dos consumidores, mas o que vem pela frente ainda é incerto", diz Aleixo.
Já esse estudo sobre tendências foi realizado pela Voltage e abordou dois grupos formados por homens e mulheres da cidade de São Paulo. O primeiro formado por jovens solteiros, de 20 a 30 anos, estudantes universitários ou recém-formados, classe A, com alto grau de envolvimento com tecnologia. Já o segundo foi composto por pessoas casadas - com ou sem filhos - de 30 a 40 anos, classe A, e predispostos a adquirir produtos tecnológicos da linha Premium.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?TVs_de_tela_plana_ja_estao_em_19__dos_lares_brasileiros_

Sarah Sader

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Radiografia do prestígio dos veículos

Nona edição da pesquisa Veiculos Mais Admirados aponta ascenção da Folha de São Paulo e da Record.
O retorno da Folha de S. Paulo ao topo do ranking de jornais e a Record assumindo a segunda posição entre as emissoras de TV são as principais novidades da nona edição do estudo Veículos Mais Admirados: o Prestígio da Marca. Realizada pela Troiano Consultoria de Marca, com apoio do Instituto Qualibest, a pesquisa busca mapear quais são os veículos de comunicação mais bem cotados entre os profissionais do mercado publicitário. O levantamento é realizado entre assinantes do Meio & Mensagem e usuários cadastrados no M&M Online.
Mais uma vez há estabilidade em relação ao resultado do ano passado, em especial no que tange à liderança de cada mídia. Os veículos que têm conquistado maiores índices de prestígio de marca (IPM) em televisão, rádio, revista e jornal são os mesmos. Fernando Jucá, diretor da unidade de desenvolvimento mercadológico da Troiano Consultoria de Marca, afirma que não se pode deixar de admitir o mérito dos veículos na competente administração do prestígio de suas marcas. Rede Globo, revista Veja, canal GNT, rádio CBN e Google mantêm a liderança no ranking de suas respectivas categorias (ver abaixo).
A única mudança é a da Folha de S. Paulo, que passou O Estado de S. Paulo, líder nas últimas duas edições na categoria Jornal. Enquanto a Folha vem mantendo os mesmos 67 pontos desde 2006, o Estadão caiu dos 68 do ano passado para 65 neste ano (em 2006 chegou a 70). O Globo, por sua vez, assumiu a terceira posição, com 48 pontos, três a mais que no ano passado. O Valor Econômico perdeu a posição para O Globo após cair de 48 para 46, mas acabou ultrapassando seu concorrente direto. A Gazeta Mercantil despencou de 46 para 40 pontos, ficando na quinta posição. Os três jornais que entraram na avaliação deste ano - Expresso da Informação, Meia Hora e Supernotícia - não tiveram a base mínima de respondentes.
Em TV, a Globo manteve seus 63 pontos e ampliou a vantagem para a nova segunda colocada, a Record, agora sozinha com 34. Apesar de perder um ponto em relação ao ano passado, a TV Cultura (vice-líder em 2007, com 35, junto da Record) perdeu quatro pontos e ficou em terceiro. A Bandeirantes subiu um ponto, passando a 27 e dividindo com a MTV a quarta colocação.
Em TV por assinatura, o equilíbrio entre os três primeiros colocados se acirrou, mas sem mudança nas posições, ocupadas por GNT, Globo News e Multishow. O GNT, porém, caiu de 44 para 42 e tem apenas dois pontos de vantagem para a Globo News e três para o Multishow (que subiu de 37 para 39). No ano passado, Sportv, Discovery e Bandnews tinham todos 35, empatados na quarta posição. Neste ano, o Discovery subiu para 37; Sportv, para 36; e Bandnews caiu para 33 - um à frente da HBO, que subiu três pontos em relação a 2007.
Em rádio, a CBN continua folgada na primeira posição, com 49 pontos, um a menos que no ano passado; Eldorado, Bandnews, Jovem Pan e Bandeirantes mantiveram as posições. A primeira obteve 41 (dois a menos que em 2007); a segunda, 39 (três a menos); a terceira, 37 (um a mais); e a quarta, 30 (três a menos). O Jornal do Brasil, por sua vez, isolou-se na sexta posição, chegando aos 26, três a mais que no ano passado.
Entre as revistas, Veja se manteve com folga na liderança, apesar de sua pontuação cair de 55 para 52, assim como a vice-líder Exame, que passou de 47 para 44. Época, a terceira, tem 40, um a menos que no ano passado. A novidade é a Você S/A, que, com os mesmos 36 pontos de 2007, assumiu a quarta posição com a queda de Carta Capital de 38 para 34. Também passaram a revista de Mino Carta, Piauí, e a IstoÉ, com 35 cada. Época Negócio, que fez sua estréia no ranking, começou na nona posição, com 30 pontos.

Força das marcas
Fernando Jucá, da Troiano, deixa claro que o objetivo da pesquisa passa longe de ser uma avaliação da competência técnica dos veículos ou da sua eficácia na engenharia de mídia. A idéia é ter uma medida da respeitabilidade que as marcas desses veículos desfrutam no mercado profissional. A competência, porém, não se limita ao plano técnico. "Administrar a reputação, a credibilidade e a imagem de suas marcas é importante. Assim, um IPM alto é também um atestado de competência na gestão do prestígio da marca do veículo", completa.
O relativo equilíbrio em relação à edição do ano passado pode ser visto como uma consolidação da força que o trabalho tem conquistado nos últimos anos. "A consistência dos resultados é um sinal de prestígio dessa iniciativa, o que mostra a solidez dos instrumentos e do método de pesquisa utilizados", explica Jucá.
Como o estudo foi concluído em setembro, ele ainda não traz reflexos dos primeiros efeitos da crise econômica mundial nos veículos brasileiros. "Não estávamos nem na fase de marola. Ainda que as pessoas soubessem das dificuldades que os Estados Unidos já começavam a passar, os reflexos mais marcantes da crise não chegaram a influenciar a percepção dos que responderam à pesquisa" comenta Jucá. "A pesquisa tem sensibilidade para captar momentos importantes, sem alterações dramáticas, ano a ano", complementa.
Outro ponto a ser destacado é o crescimento do número de pessoas que responderam à pesquisa neste ano, um total de 1.613, contra 1.425 no passado. Entre os que participaram do estudo, 23% ocupam cargos de diretoria em suas empresas. "Mais uma amostra da consolidação do estudo", observa Jucá.
A pesquisa Veículos Mais Admirados: o Prestígio da Marca tem seu resultado publicado parcialmente nesta edição, na qual são apresentados apenas os dez primeiros colocados de cada meio. Os dados que permitem uma visão mais detalhada do levantamento serão tema da edição especial M&M Veículos Mais Admirados, que circulará no mês de janeiro.

Os cinco mais de cada meio
TV Aberta

Globo
Record
Cultura
Bandeirantes
MTV

Jornal
Folha de S. Paulo
O Estado de S. Paulo
O Globo
Valor Economico
Gazeta Mercantil

Revista
Veja
Exame
Época
Você S/A
Piaui

Rádio
CBN
Eldorado AM/FM
Jovem PAN AM/FM
Band News
Bandeirantes AM/FM

TV Paga
GNT
Globo News
Multishow
Discovery
SporTV

Internet
Google
UOL
Terra
Globo.com
MSN

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Sarah Sader

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

McCann vence concorrências de Wyeth e Nestlé

Agência concentra todos os produtos da indústria farmacêutica e ganha conta digital da alimentícia.
A McCann Erickson venceu três concorrências promovidas por Wyeth e Nestlé. No primeiro caso, disputou com a Y&R e a Ogilvy a consolidação de todos os produtos da indústria farmacêutica, como Centrum, Advil e Caltrate, em toda a América Latina - o que ocorrerá a partir de janeiro de 2009.
Além disso, a McCann ganhou duas concorrências da Nestlé: a de uma nova linha de produtos, ainda a ser lançada, também disputada por Publicis e W/Brasil, e a de uma parte da conta digital da companhia, conquistada juntamente com a Sun MRM.
Integrante do McCann Worldgroup, a Sun MRM passou por uma importante mudança nos últimos anos, mudando-se para o mesmo prédio da McCann Erickson, em São Paulo, e adotando um perfil mais digital. A agência é a única operação brasileira na qual a multinacional tem sócios locais: controla 70% e mantém os outros 30% com Flávio Salles e Henrique Leal, responsáveis pela direção do negócio que tem origem no marketing direto.
"Em dois anos, a Sun MRM quase triplicou de tamanho. A área digital, que respondia por 15% do negócio, agora representa 75%", revela o chairman e diretor regional para a América Latina, Luca Lindner, em entrevista ao Meio & Mensagem.
O crescimento da Sun MRM e da Momentum, focada no segmento de promoções e eventos, mudou a composição no faturamento do Grupo McCann no Brasil. "A participação da propaganda clássica na receita, que era de 85% há dois anos, hoje está entre 65% e 70%. Ao final dos próximos três anos, a propaganda representará 50% do negócio do grupo na América Latina", aponta Lindner, que prevê um fechamento de 2008 positivo para o Grupo no Brasil: "Teremos um lucro 35% maior do que o de 2007. Todas as agências estão concluindo o ano em um nível superior ao objetivo traçado", garante.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?McCann_vence_concorrencias_de_Wyeth_e_Nestle

Sarah Sader

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Banco do Brasil acerta aquisição da Nossa Caixa


Valor de R$ 5,38 bilhãoes será pago em 18 prestações corrigidas pela Selic; marcas dos dois bancos vão conviver por um período, depois uma deixará de existir.
O Banco do Brasil publicou nesta quinta-feira, 20, fato relevante ao mercado informando que concluiu a negociação para compra da Nossa Caixa. Segundo a nota, o valor final ficou em R$ 5,386 bilhões, sendo o valor de cada ação da instituição paulista estipulado em R$ 70,63. O presidente do BB, Antônio Francisco de Lima Neto, afirmou em entrevista coletiva em São Paulo que as marcas dos dois bancos vão conviver por um período. "Depois uma deixará de existir", disse.
Por enquanto, as duas instituições assinaram um memorando de compromisso. A expectativa é de que, até março, o negócio seja aprovado nas instâncias estadual e nacional e o contrato possa ser assinado. A partir daí, será necessário um período de mais 12 meses para a aquisição total da Nossa Caixa.
O pagamento será em espécie, conforme negociado com o governo paulista. Serão 18 parcelas de R$ 299,25 milhões a partir de março de 2009. O valor será corrigido pela taxa básica de juros até o vencimento das prestações.De acordo com as informações divulgadas pelo Banco do Brasil, para fechamento do valor da operação foi calculado com base em avaliação econômico-financeira. Os técnicos avaliaram as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado da Nossa Caixa.
Recentemente o Banco do Brasil anunciou a incorporação do Banco do Estado do Piauí. Na mira do banco estatal agora está o Banco Regional de Brasília.Na segunda-feira, 17, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao ser questionado sobre a compra da Nossa Caixa, disse que a caixa já era "Nossa", numa referência de que o negócio já estava conluído.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Banco_do_Brasil_acerta_aquisicao_da_Nossa_Caixa

Sarah Sader

Eletrobrás estréia maior campanha no ano


Criada pela carioca Agência 3, filme "Tic Tac" mostra que estatal correndo no ritmo do relógio para ajudar o país crescer.
A Eletrobrás estréia nesta quinta-feira, 20, a sua maior campanha no ano divulgando suas ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltadas para o Sistema Eletrobrás. Com criação da carioca Agência 3, foram desenvolvidas peças para TV, revista, rádio, além de diversos materiais de mobiliário urbano, painel e TV plasma aeroporto.
O filme "Tic Tac", carro-chefe da campanha, traduz o espírito da campanha com o som de um relógio ao fundo. No mesmo ritmo, várias imagens entram e saem de cena para mostrar tudo que a Eletrobrás tem feito pelo Brasil mostrando cenas da luz chegando ao campo e de grandes cidades iluminadas; usinas, linhas de transmissão e inclusão social. Ao final, são mostradas imagens de obras e novas realizações do setor. A locução em off diz: "Nesse ritmo, o PAC investe mais de 100 bilhões em energia, e a gente investe mais do que nunca no país". Em seguida, imagens de vários funcionários da Eletrobrás e a locução: "É... a gente não pára". O filme termina com a slogan "A mesma força em todo lugar", novo conceito que será utilizado pela empresa alinhado ao momento nacional e internacional da mesma.
Este conceito vem em substituição ao já conhecido "A Energia que movimenta o Brasil". A criação é Durval Filho e Rodrigo Gal, com direção de criação de Álvaro Rodrigues e Luís Claudio Salvestroni. A produção é da G8, com direção de Adílson Júnior.
campanha terá na internet e no rádio seus principais pilares de apoio. Os spots têm veiculação prevista para mais de 100 rádios de interior do país, através de testemunhais com os comunicadores locais. Na web, o núcleo de interatividade da Agência3 desenvolveu intervenções em sites como Yahoo e MSN Today, além das peças intituladas 'Relógio', 'Engrenagens' e 'Voltímetro', que poderão ser conferidas em portais como iG, Terra, Uol, O Globo, Folha de S. Paulo, Exame e Infomoney. Assinam a criação digital Ana Accioli e Flávio Bacellar, com direção de criação de Rafael Ferrer.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Eletrobras_estreia_maior_campanha_no_ano

Sarah Sader

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mercado questiona proibição da publicidade infantil

Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) reuniu nesta quarta-feira, 19, dirigentes do setor irá encaminhar documento ao Congresso Nacional contrário à aprovação do projeto de lei 5921/2001; bancada do PSDB sinaliza apoio.
Representantes do setor de licenciamento, brinquedos e publicações infantis, além de advogados especializados em propriedade intelectual, se reuniram nesta quarta-feira, 19, para deliberar sobre ações práticas que visam evitar a aprovação do projeto de lei (PL) 5921/2001, dos deputados Maria do Carmo Lara (PT/MG) e Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), que propõe a proibição da publicidade de produtos destinados ao público infantil.
O PL foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor em 9 de julho, mas ainda não tem data para ir a plenário. Dentre os principais pontos do PL estão a proibição de qualquer tipo de publicidade e de comunicação mercadológica dirigida ao público infantil, em qualquer horário e mídia, seja ela de produtos ou serviços relacionados à infância.
O evento, promovido pela Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) no auditório da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), na cidade de São Paulo, resultará num documento em defesa dos setores envolvidos e contra a aprovação do projeto de lei que será entregue aos autores e aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
"Enquanto a crise econômica assola o mundo, o legislativo, ao invés de procurar soluções, está querendo coibir a publicidade infantil. Essa é uma lei espúria que irá obrigar a indústria a reduzir a produção e os postos de trabalho. Nem embalagens coloridas poderemos ter. Vamos nos blindar, não podemos deixar isso acontecer", diz Sebastião Bonfá, presidente da Abral.
Um dos componentes da mesa de debates, André Magalhães Pinto, secretário parlamentar e assessor especial do deputado federal José Aníbal (PSDB/SP), se prontificou a levar as demandas do mercado à bancada do PSDB em Brasília. "O Bonfá irá me passar um briefing e a intenção é fazer uma blindagem contra o projeto de lei na Câmara. Vamos atuar para derrubá-lo", afirma Magalhães Pinto.
Na opinião de Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), este é mais um exemplo de projetos exóticos do congresso brasileiro. "Existem projetos para mudar a correnteza e o curso de rios e para dessalgar a água do mar brasileiro. O projeto não vai passar, mas tem um rito, isso vai demorar. CNI, Abert, Abrinq e mais algumas entidades estão capitaneando esse processo. Agora a Abral vai se juntar ao grupo", destaca, lembrando que a próxima reunião dessa equipe será em fevereiro.
Também participaram da mesa Arnaldo Rabelo (autor do livro Marketing Infantil e especialista em marketing de produtos infantis), Cecília Manara (advogada especialista em propriedade intelectual), Monica de Sousa (diretora comercial da Mauricio de Sousa Produções), Ricardo Sayon (presidente da rede de lojas Ri Happy), José Eduardo Severo Martins (presidente da Panini Brasil), Glenn Migliaccio (diretor de licenciamento da ITC) e Edson Pinto (advogado e tributarista).
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Mercado_questiona_proibicao_da_publicidade_infantil

Sarah Sader

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Surge a Anheuser-Busch InBev

Foi fechada nessa terça-feira, 18, a negociação que dá origem à maior cervejaria do mundo, sob o controle belga, com presidente brasileiro e 200 marcas, dentre elas Budweiser, Stella Artois, Beck's e Brahma.
A InBev anunciou nesta terça-feira, 18, que completou a aquisição da Anheuser-Busch, após aprovação de acionistas das duas empresas, que concordaram com ovalor de US$ 70 por ação, num total de US$ 52 bilhões. A InBev já havia recebido todas as aprovações necessárias de entidades regulatórias. A fusão cria a líder global em cervejas e uma das cinco maiores empresas de bens de consumo do mundo.
No total, a companhia terá 200 marcas, incluindo nomes globais como Budweiser, Stella Artois e Beck´s, e forças locais, como Bud Light, Skol, Brahma, Quilmes, Michelobm Harbin, Sedrin, Cass, Klinskoye, Sibirskaya Korona, Chernigivske e Jupiler.
"Estamos extremamente felizes em anunciar o fechamento desta transação histórica. Unindo essas duas grandes empresas, acabamos criando uma companhia mais competitiva globalmente, com um portfólio de marcas líderes e amplo potencial para crescimento em todo o mundo", afirmou o presidente Carlos Brito, que disse esperar a união operacional e cultural das duas.
A partir desta data, a companhia se chama oficialmente Anheuser-Busch InBev, um nome escolhido para agradar aos diretores da cervejaria dona da Budweiser que, apesar disso, terão pouca influência decisória na empresa, já que seu presidente August A. Busch IV ocupará somente uma cadeira no board mundial.
A Anheuser-Busch continua existindo como subsidiária da Anheuser-Busch InBev e permanece com a sede em Saint Louis, nos Estados Unidos, que será também o quartel-general da companhia para a América do Norte.
A diretoria sofreu transformações que passam a valer a partir desta terça-feira. Luiz Fernando Edmond, ex-presidente da companhia para a América Latina, assume a presidência para a América do Norte; Dave Peacock será presidente da Anheuser-Busch (a subsidiária para América do Norte); João Castro Neves é o novo presidente da América Latina parte norte e presidente da Ambev; e Bernardo Pinto, presidente da América Latina parte sul. O board de diretores será composto pelos atuais membros do board da InBev, com acréscimo de apenas uma vaga, para o ex-presidente da A-B August A. Busch IV.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Surge_a_Anheuser_Busch_InBev

Sarah Sader