sexta-feira, 21 de novembro de 2008

McCann vence concorrências de Wyeth e Nestlé

Agência concentra todos os produtos da indústria farmacêutica e ganha conta digital da alimentícia.
A McCann Erickson venceu três concorrências promovidas por Wyeth e Nestlé. No primeiro caso, disputou com a Y&R e a Ogilvy a consolidação de todos os produtos da indústria farmacêutica, como Centrum, Advil e Caltrate, em toda a América Latina - o que ocorrerá a partir de janeiro de 2009.
Além disso, a McCann ganhou duas concorrências da Nestlé: a de uma nova linha de produtos, ainda a ser lançada, também disputada por Publicis e W/Brasil, e a de uma parte da conta digital da companhia, conquistada juntamente com a Sun MRM.
Integrante do McCann Worldgroup, a Sun MRM passou por uma importante mudança nos últimos anos, mudando-se para o mesmo prédio da McCann Erickson, em São Paulo, e adotando um perfil mais digital. A agência é a única operação brasileira na qual a multinacional tem sócios locais: controla 70% e mantém os outros 30% com Flávio Salles e Henrique Leal, responsáveis pela direção do negócio que tem origem no marketing direto.
"Em dois anos, a Sun MRM quase triplicou de tamanho. A área digital, que respondia por 15% do negócio, agora representa 75%", revela o chairman e diretor regional para a América Latina, Luca Lindner, em entrevista ao Meio & Mensagem.
O crescimento da Sun MRM e da Momentum, focada no segmento de promoções e eventos, mudou a composição no faturamento do Grupo McCann no Brasil. "A participação da propaganda clássica na receita, que era de 85% há dois anos, hoje está entre 65% e 70%. Ao final dos próximos três anos, a propaganda representará 50% do negócio do grupo na América Latina", aponta Lindner, que prevê um fechamento de 2008 positivo para o Grupo no Brasil: "Teremos um lucro 35% maior do que o de 2007. Todas as agências estão concluindo o ano em um nível superior ao objetivo traçado", garante.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?McCann_vence_concorrencias_de_Wyeth_e_Nestle

Sarah Sader

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Banco do Brasil acerta aquisição da Nossa Caixa


Valor de R$ 5,38 bilhãoes será pago em 18 prestações corrigidas pela Selic; marcas dos dois bancos vão conviver por um período, depois uma deixará de existir.
O Banco do Brasil publicou nesta quinta-feira, 20, fato relevante ao mercado informando que concluiu a negociação para compra da Nossa Caixa. Segundo a nota, o valor final ficou em R$ 5,386 bilhões, sendo o valor de cada ação da instituição paulista estipulado em R$ 70,63. O presidente do BB, Antônio Francisco de Lima Neto, afirmou em entrevista coletiva em São Paulo que as marcas dos dois bancos vão conviver por um período. "Depois uma deixará de existir", disse.
Por enquanto, as duas instituições assinaram um memorando de compromisso. A expectativa é de que, até março, o negócio seja aprovado nas instâncias estadual e nacional e o contrato possa ser assinado. A partir daí, será necessário um período de mais 12 meses para a aquisição total da Nossa Caixa.
O pagamento será em espécie, conforme negociado com o governo paulista. Serão 18 parcelas de R$ 299,25 milhões a partir de março de 2009. O valor será corrigido pela taxa básica de juros até o vencimento das prestações.De acordo com as informações divulgadas pelo Banco do Brasil, para fechamento do valor da operação foi calculado com base em avaliação econômico-financeira. Os técnicos avaliaram as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado da Nossa Caixa.
Recentemente o Banco do Brasil anunciou a incorporação do Banco do Estado do Piauí. Na mira do banco estatal agora está o Banco Regional de Brasília.Na segunda-feira, 17, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao ser questionado sobre a compra da Nossa Caixa, disse que a caixa já era "Nossa", numa referência de que o negócio já estava conluído.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Banco_do_Brasil_acerta_aquisicao_da_Nossa_Caixa

Sarah Sader

Eletrobrás estréia maior campanha no ano


Criada pela carioca Agência 3, filme "Tic Tac" mostra que estatal correndo no ritmo do relógio para ajudar o país crescer.
A Eletrobrás estréia nesta quinta-feira, 20, a sua maior campanha no ano divulgando suas ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltadas para o Sistema Eletrobrás. Com criação da carioca Agência 3, foram desenvolvidas peças para TV, revista, rádio, além de diversos materiais de mobiliário urbano, painel e TV plasma aeroporto.
O filme "Tic Tac", carro-chefe da campanha, traduz o espírito da campanha com o som de um relógio ao fundo. No mesmo ritmo, várias imagens entram e saem de cena para mostrar tudo que a Eletrobrás tem feito pelo Brasil mostrando cenas da luz chegando ao campo e de grandes cidades iluminadas; usinas, linhas de transmissão e inclusão social. Ao final, são mostradas imagens de obras e novas realizações do setor. A locução em off diz: "Nesse ritmo, o PAC investe mais de 100 bilhões em energia, e a gente investe mais do que nunca no país". Em seguida, imagens de vários funcionários da Eletrobrás e a locução: "É... a gente não pára". O filme termina com a slogan "A mesma força em todo lugar", novo conceito que será utilizado pela empresa alinhado ao momento nacional e internacional da mesma.
Este conceito vem em substituição ao já conhecido "A Energia que movimenta o Brasil". A criação é Durval Filho e Rodrigo Gal, com direção de criação de Álvaro Rodrigues e Luís Claudio Salvestroni. A produção é da G8, com direção de Adílson Júnior.
campanha terá na internet e no rádio seus principais pilares de apoio. Os spots têm veiculação prevista para mais de 100 rádios de interior do país, através de testemunhais com os comunicadores locais. Na web, o núcleo de interatividade da Agência3 desenvolveu intervenções em sites como Yahoo e MSN Today, além das peças intituladas 'Relógio', 'Engrenagens' e 'Voltímetro', que poderão ser conferidas em portais como iG, Terra, Uol, O Globo, Folha de S. Paulo, Exame e Infomoney. Assinam a criação digital Ana Accioli e Flávio Bacellar, com direção de criação de Rafael Ferrer.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Eletrobras_estreia_maior_campanha_no_ano

Sarah Sader

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mercado questiona proibição da publicidade infantil

Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) reuniu nesta quarta-feira, 19, dirigentes do setor irá encaminhar documento ao Congresso Nacional contrário à aprovação do projeto de lei 5921/2001; bancada do PSDB sinaliza apoio.
Representantes do setor de licenciamento, brinquedos e publicações infantis, além de advogados especializados em propriedade intelectual, se reuniram nesta quarta-feira, 19, para deliberar sobre ações práticas que visam evitar a aprovação do projeto de lei (PL) 5921/2001, dos deputados Maria do Carmo Lara (PT/MG) e Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), que propõe a proibição da publicidade de produtos destinados ao público infantil.
O PL foi aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor em 9 de julho, mas ainda não tem data para ir a plenário. Dentre os principais pontos do PL estão a proibição de qualquer tipo de publicidade e de comunicação mercadológica dirigida ao público infantil, em qualquer horário e mídia, seja ela de produtos ou serviços relacionados à infância.
O evento, promovido pela Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) no auditório da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), na cidade de São Paulo, resultará num documento em defesa dos setores envolvidos e contra a aprovação do projeto de lei que será entregue aos autores e aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
"Enquanto a crise econômica assola o mundo, o legislativo, ao invés de procurar soluções, está querendo coibir a publicidade infantil. Essa é uma lei espúria que irá obrigar a indústria a reduzir a produção e os postos de trabalho. Nem embalagens coloridas poderemos ter. Vamos nos blindar, não podemos deixar isso acontecer", diz Sebastião Bonfá, presidente da Abral.
Um dos componentes da mesa de debates, André Magalhães Pinto, secretário parlamentar e assessor especial do deputado federal José Aníbal (PSDB/SP), se prontificou a levar as demandas do mercado à bancada do PSDB em Brasília. "O Bonfá irá me passar um briefing e a intenção é fazer uma blindagem contra o projeto de lei na Câmara. Vamos atuar para derrubá-lo", afirma Magalhães Pinto.
Na opinião de Synésio Batista da Costa, presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), este é mais um exemplo de projetos exóticos do congresso brasileiro. "Existem projetos para mudar a correnteza e o curso de rios e para dessalgar a água do mar brasileiro. O projeto não vai passar, mas tem um rito, isso vai demorar. CNI, Abert, Abrinq e mais algumas entidades estão capitaneando esse processo. Agora a Abral vai se juntar ao grupo", destaca, lembrando que a próxima reunião dessa equipe será em fevereiro.
Também participaram da mesa Arnaldo Rabelo (autor do livro Marketing Infantil e especialista em marketing de produtos infantis), Cecília Manara (advogada especialista em propriedade intelectual), Monica de Sousa (diretora comercial da Mauricio de Sousa Produções), Ricardo Sayon (presidente da rede de lojas Ri Happy), José Eduardo Severo Martins (presidente da Panini Brasil), Glenn Migliaccio (diretor de licenciamento da ITC) e Edson Pinto (advogado e tributarista).
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Mercado_questiona_proibicao_da_publicidade_infantil

Sarah Sader

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Surge a Anheuser-Busch InBev

Foi fechada nessa terça-feira, 18, a negociação que dá origem à maior cervejaria do mundo, sob o controle belga, com presidente brasileiro e 200 marcas, dentre elas Budweiser, Stella Artois, Beck's e Brahma.
A InBev anunciou nesta terça-feira, 18, que completou a aquisição da Anheuser-Busch, após aprovação de acionistas das duas empresas, que concordaram com ovalor de US$ 70 por ação, num total de US$ 52 bilhões. A InBev já havia recebido todas as aprovações necessárias de entidades regulatórias. A fusão cria a líder global em cervejas e uma das cinco maiores empresas de bens de consumo do mundo.
No total, a companhia terá 200 marcas, incluindo nomes globais como Budweiser, Stella Artois e Beck´s, e forças locais, como Bud Light, Skol, Brahma, Quilmes, Michelobm Harbin, Sedrin, Cass, Klinskoye, Sibirskaya Korona, Chernigivske e Jupiler.
"Estamos extremamente felizes em anunciar o fechamento desta transação histórica. Unindo essas duas grandes empresas, acabamos criando uma companhia mais competitiva globalmente, com um portfólio de marcas líderes e amplo potencial para crescimento em todo o mundo", afirmou o presidente Carlos Brito, que disse esperar a união operacional e cultural das duas.
A partir desta data, a companhia se chama oficialmente Anheuser-Busch InBev, um nome escolhido para agradar aos diretores da cervejaria dona da Budweiser que, apesar disso, terão pouca influência decisória na empresa, já que seu presidente August A. Busch IV ocupará somente uma cadeira no board mundial.
A Anheuser-Busch continua existindo como subsidiária da Anheuser-Busch InBev e permanece com a sede em Saint Louis, nos Estados Unidos, que será também o quartel-general da companhia para a América do Norte.
A diretoria sofreu transformações que passam a valer a partir desta terça-feira. Luiz Fernando Edmond, ex-presidente da companhia para a América Latina, assume a presidência para a América do Norte; Dave Peacock será presidente da Anheuser-Busch (a subsidiária para América do Norte); João Castro Neves é o novo presidente da América Latina parte norte e presidente da Ambev; e Bernardo Pinto, presidente da América Latina parte sul. O board de diretores será composto pelos atuais membros do board da InBev, com acréscimo de apenas uma vaga, para o ex-presidente da A-B August A. Busch IV.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Surge_a_Anheuser_Busch_InBev

Sarah Sader

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Levi's causa polêmica em concorrência

Segundo o AdAge, o anunciante teria pedido às agências que concorreram à sua conta de mídia faturas de outros clientes com o propósito de saber o quanto eles pagavam pelas inserções em televisão e impressos.
As agências costumam ser benevolentes para conquistar novas contas, especialmente em tempos de aperto. Mas a concorrência da conta de mídia da Levi Strauss, avaliada em US$ 50 milhões, teve uma solicitação que pode ter ido longe demais: foram pedidas faturas das agências concorrentes que poderiam teoricamente ser usadas para determinar o quanto os outros clientes delas estavam pagando por mídia.
Trata-se de uma demanda incomum e controversa que, caso tenha o consentimento das agências, pode quebrar a relação de confiança entre elas e os outros clientes. "Nossas recomendações de boas práticas apontam para a inclusão de um acordo de confidencialidade nos contraltos com clientes, especialmente na questão da compra de mídia, que é uma área que deve ser protegida", afirma Tom Finneran, vice-presidente executivo da American Association of Adverstising Agencies, a AAAA.
A requisição de proposta foi criada pelo anunciante e protocolada pela Advantage Media, uma -companhia de procuração especializada em mídia -, que faz trabalho de análise das capacidades das agências. Numa das seções do documento, que foi obtido por Advertising Age, a Levi Strauss pede às agências "documentos de suporte", descritos assim: "Para substanciar a eficácia de sua entrada de dados, precisamos receber (em arquivo Excel) uma lista de dados de faturas de fornecedores". A requisição vale para compra de mídia em televisão e impressos.
Embora no parágrafo seguinte o documento afirme que Levi's não quer saber de informações que possam identificar os clientes aos quais pertencem essas faturas, especialistas dizem que isso pode estar implícito nos dados requiridos pela Levi's, já que a fatura inclui a data, o horário e o programa no qual o comercial foi ao ar, além do nome do cliente.
A vantagem para Levi's: com o nome de outro cliente e o valor que ele paga, o anunciante pode usar a informação para conseguir um acordo similar de uma rede de televisão, por exemplo.
Um executivo de uma agência de mídia disse que há muitas maneiras de se determinar o preço sem que haja o envolvimento de documentos sensíveis, como faturas. "Há momentos em que devemos fornecer informações de custos. E nós fazemos em uma planilha de Excel, dizendo que podemos comprar um espaço em determinado programa a um certo preço. Nós não enviamos faturas", disse ele.Não é possível determinar se alguma das agências participantes enviaram faturas; alguns executivos de agências de mídia dizem que costumam negar o envio de algumas requisições do prospect.
A OMD, que levou a conta de Levi's, pediu para a reportagem entrar em contato com a Levi's, o mesmo feito pelas outras finalistas Zenith e Initiative, além da Advantage Media. Um porta-voz do anunciante disse que "qualquer concorrência da empresa é privativa" e que "não poderia comentar os detalhes de uma requisição de proposta".
Lee Doyle, presidente da Mediaedge:cia, disse que teria problemas se fornecesse faturas, já que isso pode quebrar acordos de confidencialidade. "Queremos ser o mais transparentes que pudermos com nossos potenciais clientes", disse ele. "Mas temos que respeitar a confidencialidade, e eu creio que essa requisição (da Levi's) está puxando o papel de dentro do envelope". Outros presidentes de agências de mídia, pedindo anonimato, também condenaram a requisição. "Jamais forneceríamos essa informação", afirmou um deles. "É uma requisição extremamente rara e da qual queremos distância", garantiu outro. Um terceiro disse que esse tipo de coisa não costuma ser feita no mercado.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Levi_s_causa_polemica_em_concorrencia

Sarah Sader

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Wal-Mart abre concorrência por sua conta brasileira

Estão na disputa a Leo Burnett e a QG, que já atendem o anunciante, além de Africa e NBS.
O Grupo Wal-Mart Brasil resolveu abrir concorrência pela verba publicitária de sua principal bandeira, a Wal-Mart Supercenter. Quatro agências estão na disputa: Leo Burnett e QG, com as quais o anunciante já tem relacionamento através de outras marcas, além de Africa e NBS. Apesar de convidada, a JWT, que atende o Wal-Mart Supercenter desde o início de 2004, decidiu não participar. Desta forma, a agência trabalhará com a conta somente até a definição do atual processo de seleção.
Antes de ingressar na carteira de clientes da JWT, a Wal-Mart foi atendida até outubro de 2003 pela antiga Energia Young & Rubicam. No início de 2004, o anunciante escolheu a JWT para cuidar da comunicação de suas três marcas principais na ocasião: Wal-Mart Supercenter, Wal-Mart Todo Dia e Sam's Club.
Entretanto, nos últimos anos, com a expansão de seus negócios, outras agências também passaram a trabalhar com o Grupo Wal-Mart Brasil. Em março, o anunciante já havia tirado uma parte da conta da JWT, quando resolveu, também por meio de uma concorrência, entregar a verba do Sam's Club para a Leo Burnett.
Outra parceira que vem conquistando mais espaço no Grupo é a QG, que já atendia a conta do Hipermercado Big, quando a rede foi adquirida do Grupo Sonae, em 2005. No ano passado, a agência passou a cuidar também da conta institucional do Grupo Wal-Mart Brasil, de sua área de vestuário e do cartão de relacionamento Bom Clube.
Além disso, o anunciante trabalha ainda com a baiana Morya (que atende a Bompreço, comprada pela multinacional em 2004) e a gaúcha Paim (que cuida das contas de Nacional Supermercados, Mercadorama e da rede Maxxi Atacado e Distribuição, também adquiridas do Grupo Sonae, em 2005).
A última concorrência global realizada em 2006 pela matriz norte-americana do Grupo Wal-Mart teve um final surpreendente. Depois de anunciar a DraftFCB (criação) e a Carat (mídia) como vencedoras, a rede decidiu anular a disputa. Nova licitação concluída no ano seguinte terminou com a vitória da The Martin Agency, pertencente ao mesmo Grupo Interpublic que controla a DraftFCB, além de Lowe e McCann Erickson.
Nos Estados Unidos a rede varejista também trabalha com a Publicis para o seu marketing in store. No Brasil, desde o início do ano a TV Wal-Mart opera através de uma parceria com a Subway Link, nas bandeiras Wal-Mart Supercenter (Sudeste e Centro-Oeste), Big (Sul) e Bompreço (Nordeste).
No mês passado, o Grupo Wal-Mart anunciou investimentos de R$ 25 milhões no seu projeto brasileiro de e-commerce - o primeiro desenvolvido fora dos Estados Unidos. O planejamento, a arquitetura de informação e o desenvolvimento da interação do site de vendas com o consumidor ficaram a cargo da agência interativa iThink. Por conta desta empreitada, outra concorrência foi realizada para a escolha de um parceiro na área de links patrocinados, encerrada com a vitória da MídiaClick.
Maior varejista do mundo, o Wal-Mart nasceu em 1962, nos Estados Unidos, pelas mãos de Sam Walton. Hoje, o grupo emprega 1,5 milhão de funcionários em suas mais de cinco mil lojas espalhadas por 11 países, entre os quais o Brasil, onde chegou em 1995.
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Sarah Sader

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Claro une esporte e música no verão carioca

Clínica de corrida com atletas de renome e prova noturna no Jockey Club são algumas das atrações do "Rio em Movimento", desenvolvido pela Conexão.
Marcando o início da atuação da Conexão no setor esportivo e com o intuito de reforçar a marca Claro no Rio de Janeiro, o projeto "Rio em Movimento" promoverá durante oito meses clinicas de corrida ministradas por atletas, para estimular a prática regular de uma atividade esportiva e descobrir novos talentos do atletismo brasileiro, em contribuição ao projeto olímpico "Rio 2016".
Com 16 anos de atividades e forte experiência no segmento de cultura e entretenimento, a Conexão Marketing, Comunicação e Negócios lançou em 2007 uma área especializada do desenvolvimento de projetos de Esportes, entre os quais estão a "Copa Brasil de Ciclismo 2008" e o "Bike Music". "Percebemos que faltava trabalhar nesta área e que o mercado estava aberto para isso, principalmente no Rio, que tem essa vocação para o esporte", explica Luisa Jucá, diretora da Conexão.
Para a Claro, está é uma oportunidade de se aproximar dos cariocas desenvolvendo atividades que têm o espírito da cidade, unindo a música ao esporte, já que serão realizados pocket shows ao término das atividades. "A idéia é fortalecer a operadora no momento em que está buscando uma nova identidade, e o "Rio em Movimento" ajudará a associá-la à qualidade de vida e a projetos populares e de lazer, para clientes ou não", explica a executiva.
Lançado nesta semana no quiosque Palaphita Kitsch, na Lagoa Rodrigo de Freitas, com apoio da Eletrobrás, o projeto prevê a instalação de tendas em quatro pontos: Parque do Cantagalo, Praia do Leblon, Praia do Pepê e Bosque da Barra, onde uma vez por mês haverá um treino. A mensalidade é R$ 60,00, com desconto de 50% para assinantes do plano pós-pago da operadora. Consultas médicas e a nutricionistas serão pagas a parte, com desconto.
Em 26 de janeiro de 2009 será disputada uma corrida na pista de areia do Jockey Club Brasileiro. O evento será realizado à noite e terá sonorização ao longo dos 8km de percurso. As clínicas pretendem também ajudar a revelar jovens corredores brasileiros, através do olhar dos profissionais que comandam as aulas, como o triatleta Alexandre Ribeiro e a multiesportista Daniela Figueiredo, entre outros.
"A Conexão tem uma história com ações de desenvolvimento do meio ambiente, responsabilidade social e terceiro setor. O 'Rio em Movimento' permite a inclusão de adolescentes de escolas públicas, em uma parceria com a Secretária de Educação, para ajudar o projeto a chegar nas comunidades de baixa renda gratuitamente", finaliza Luisa.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Claro_une_esporte_e_musica_no_verao_carioca

Sarah Sader

Os 15 anos de Caras

Revista comemora data com edição de 528 páginas e faturamento publicitário de R$ 105,00 milhões.
Naquela época não havia Orkut e ninguém expunha histórias pessoais nem fotos de viagens em blogs e fotologs. Estamos em 12 de novembro de 1993, dia em que foi lançada a edição número 1 da revista Caras brasileira. Na capa apareciam o dono das Organizações Globo, Roberto Marinho, e sua esposa, Lily Marinho, em segunda lua-de-mel, no Japão. Nas páginas internas havia uma matéria com o cirurgião plástico Ivo Pitanguy.
"Conseguimos nosso objetivo, que era mostrar logo o que pretendíamos", lembra o diretor-superintendente da Editora Caras, Edgardo Martolio. "Caras foi a primeira - e hoje é a única - revista que retrata celebridades. Existem publicações no mercado que se ocupam de famosos televisivos. Esta, porém, é apenas uma entre todas as nossas vertentes", afirma. Este mês a revista comemora seus 15 anos no País com o lançamento, na terceira semana do mês, de uma edição especial gigante, com 528 páginas.
Passado todo esse tempo, hoje pode-se ter a dimensão de como a nossa cultura, progressivamente, foi modificada pelo título. Com ele, os famosos da TV deixaram de ser alvo apenas das publicações de fofoca e dos espaços dedicados às novelas e ganharam páginas onde podiam abrir suas casas e seus corações.
O público passou a ter um veículo para acompanhar casamentos, nascimentos, separações e novos amores de ídolos e famosos. A noção de privacidade tornou-se muito mais elástica ? especialmente a partir da edição número 5, que trouxe uma capa memorável: o então apresentador do Jornal Nacional, Cid Moreira, de pernas para o ar em uma banheira de espuma. A idéia era mostrar o lado oculto do homem mais conhecido do Brasil. E ele próprio teve a idéia de fazer a pose que, para alguns, causaria dano irreparável a sua imagem.
De qualquer forma, o fato é que Caras virou assunto. Todo mundo comentou a capa emblemática. E aquele era só o começo. Em abril de 1994 seria preparada a edição da qual a revista venderia 1 milhão de exemplares. Na matéria principal, Ayrton Senna assumia a namorada Adriane Galisteu. O piloto de Fórmula 1, no entanto, não chegou a ver a publicação, pois morreu no dia 1o de maio daquele ano, na mesma semana em que ela foi lançada.
"Ayrton marcou um "antes e depois" na revista", conta Martolio. "Aquela foi a edição que mais vendeu: nós a reimprimimos, fizemos um especial, um pôster." A partir dali, Caras iniciou também uma cruzada em nome da hoje famosa apresentadora. "Defendemos a Adriane após o acidente porque sabíamos que Ayrton estava entusiasmado com ela e que tinha planos maiores. Ele foi o primeiro a falar que Adriane não era a oportunista em que alguns a quiseram transformar", conta o diretor.

Lado bom
O episódio marca outra faceta bem peculiar do posicionamento editorial da publicação: a de zelar por aqueles que compõem a matéria-prima de seu conteúdo. Por exemplo, o vídeo com cenas calientes da apresentadora Daniella Cicarelli e do então namorado Tato Malzoni na Espanha, que acabou caindo na internet, foi oferecido a Martolio. Mas, em vez de comprá-lo, o executivo preferiu avisar o casal da existência do material. "Cuidamos das pessoas, criticamos apenas por omissão. Cada um tem sua função. Esta é a nossa", justifica.
O conceito de como lidar com os famosos, inspirado na revista espanhola Hola, faz com que Caras seja vista como um veículo "do bem". Um título que não busca divulgar escândalos, mas sim notícias positivas que possam ser lidas por toda a família.
Para consolidar esse posicionamento, porém, a revista teve de passar por uma série de adaptações ao mercado nacional (ver abaixo). Feitos os ajustes, tornou-se um estrondo editorial. Só neste ano vai faturar R$ 105 milhões em publicidade. Já a editora deve beirar os R$ 140 milhões, montante no qual estão incluídas as receitas com eventos (entre eles, os shows realizados pelos 15 anos da revista com artistas como Diana Krall e Charles Aznavour), venda de artigos como bolsas e relógios, o portal Caras e o título RSVP, uma espécie de guia de São Paulo sob o ponto de vista feminino.

Receita de sucesso
A fórmula de Caras foi inventada na Argentina, onde nasceu a versão original, produto da editora Perfil. De seu país de origem foi exportada para outros mercados. "O sucesso no Brasil deve-se, em grande parte, ao recente prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman", revela agora Jorge Fontevecchia, presidente da Perfil.
Segundo o empresário, a inspiração para lançar o título por aqui veio do livro Geography and Trade. Nele, o autor explicava que tendemos a conceber a geografia econômica dentro do marco jurídico dos Estados, mas que, na verdade, Nova York está mais perto de Londres do que da Califórnia, por exemplo. "O mesmo acontece com nossos países: São Paulo está mais perto de Buenos Aires do que do Recife. Assim, achamos que Caras teria de funcionar no Brasil", diz Fontevecchia.
Ficou determinado, então, que Edgardo Martolio viria para cá com a incumbência de emplacar a publicação. O argentino, porém, chegou com o pensamento dos "hermanos". Acreditava, por exemplo, que os leitores brasileiros queriam saber sobre a vida dos jogadores de futebol; e, por isso, cobriu a Copa do Mundo de 1994 com capas e mais capas de Romário & cia. Amargou números baixos de venda.
Ao abordar com a mesma leveza a vida de atores e de políticos como o ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi alvo de protestos e reclamações. Para evitar saias-justas, a revista optou por excluir os políticos da pauta.
No verão, Martolio esperava encontrar os famosos em um balneário como Punta del Leste, no Uruguai, ou Mar del Plata, na Argentina. Como não achou o que procurava, pensou em promover um cruzeiro com convidados que rendessem boas histórias. Como a idéia tinha custo inviável, a opção foi criar a Ilha de Caras, que se tornaria um dos maiores cases do mercado editorial. "Hoje, a marca da ilha é tão valiosa quanto a da própria revista", diz.

Parceria empresarial, liberdade editorial
Quanto ao conteúdo, Caras divide opiniões. Os mais críticos a chamam de fútil. Os indecisos asseguram que só a lêem nos consultórios e em cabeleireiros. Já os convictos garantem a tiragem média de 287 mil exemplares semanais (de acordo com dados do IVC relativos ao período de janeiro a setembro de 2008), metade dos quais destinados a assinaturas. A revista é a quinta de maior circulação entre as semanais, ficando atrás apenas das de informação geral (Veja, Época e IstoÉ) e da Veja SP.
"Não queremos vender nem mais nem menos", afirma o diretor-superintendente da Editora Caras, Edgardo Martolio. "Caras é a revista que mais consome papel importado, pago em dólar, no Brasil. Cada exemplar é muito caro, não podemos tirar por tirar. E não queremos vender menos porque ninguém quer menos", explica.
Estimando-se a cotação do dólar a R$ 2, os cálculos para 2009 dão conta de que a empresa terá de gastar US$ 3,5 milhões a mais com a compra de papel do que neste ano. A parceria com a família Civita, que detém 49,9% da Editora Caras, nesse ponto ajuda bastante, uma vez que as compras são feitas em conjunto com a Editora Abril, o que barateia o preço do papel. Editorialmente, no entanto, o relacionamento é de total independência. "A interferência é zero. No modelo de negócio, idem. Cada um tem seu estilo e suas metas, suas idéias e seus resultados", garante Martolio.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Os_15_anos_de_Caras

Sarah Sader

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Natura mais admirada, Apple mais inovadora

A Natura é a empresa mais admirada pelos anunciantes brasileiros, segundo estudo do Grupo Consultores que ouviu 350 executivos entre abril e agosto. A fabricante nacional de cosméticos foi mencionada espontâneamente por 16% dos entrevistados, ficando à frente de Unilever (6,6%), Nestlé (6%), Itaú (5,1%), Banco Real (4,8%), Apple (3,7%), Coca-Cola (3,1%), Vale (3,1%) e Google (2,9%).
O estudo também perguntou sobre as marcas mais inovadoras, sob o ponto de vista do marketing. Neste caso, venceu a Apple, citada por 21,4% dos executivos de anunciantes ouvidos, seguida por Google (5,7%), Coca-Cola (4,8%), Nike (4,6%), Havaianas (3,1%), Oi (3,1%) e Natura (2,9%).
O relatório do Grupo Consultores foi oficialmente divulgado nesta quinta-feira, 6, pelo presidente da empresa espanhola, César Vacchiano de La Concepción, e pela diretora para o mercado brasileiro, Graziela Di Giorgi. Ambos ressaltaram o bom desempenho da Oi, especialmente pelo fato da maioria das entrevistas ter sido feita em São Paulo (77%), onde a marca acaba de chegar.
Nestas área de profissionais e anunciantes mais destacados, a pesquisa também entrevistou 133 profissionais atuantes em agências de publicidade. Segundo eles, as marcas que estão desenvolvendo as melhores estratégias de comunicação são Fiat (17,3%), Bradesco (13,5%), Itaú (12,8%), Oi (8,3%) e Claro (5,3%).
A preferência dos executivos de anunciante e os nomes dos publicitários mais destacados foram adiantados por M&MOnline em notas anteriores.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Natura_mais_admirada__Apple_mais_inovadora

Sarah Sader

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Skol lança "Litrão"


A Lei Seca pode ser influência, mas o produto é destinado a festas e churrascos. A Ambev lançou, no início de agosto, a Skol "Litrão", garrafa retornável com 400 ml a mais do que os vasilhames tradicionais, de 600 ml. Depois de chegar ao sul de Minas Gerais, Triângulo Mineiro, Paraná, Santa Catarina e interior de São Paulo, a novidade estréia nos pontos-de-venda do Rio de Janeiro e de São Paulo nesta semana.
Segundo Carolina Faria, gerente de inovações da marca, o produto é feito "para dividir com amigos" e por isso a companhia decidiu "atender a essa demanda oferecendo aos consumidores uma embalagem mais econômica de um litro retornável". A Ambev aposta na inovação. "Temos bastante confiança no imenso potencial do produto", conta Carolina.
A campanha, criada pela F/Nazca, já entrou em veiculação e mostra, de maneira divertida, a quantidade de pessoas que podem ser servidas com o novo vasilhame. Na produção, a garrafa passa por cerca de 30 pessoas - divididas em dois apartamentos, duas casas e por uma turma que está na piscina - antes de voltar para o dono.
Veja o filme clicando aqui.
No mercado nacional, atualmente, só existem cervejas importadas consideradas premium com essa quantidade, como as uruguaias Norteña, Patricia e Pilsen, além da recém-chegada portenha Quilmes.
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Sarah Sader

Ades faz sua aposta para o verão


Com estréia prevista para terça-feira, 4, a Ades, marca de bebidas à base de soja da Unilever, lança a campanha "Ades sensações de verão", criada pela Ogilvy e que promove os sabores da estação quente desenvolvidos pela marca. Para divulgar a ação, a empresa convocou a atriz Priscila Fantin e aposta em promoção alinhada à temporada que se aproxima: na compra de quatro litros da bebida, o consumidor leva para casa uma toalha com estampa exclusiva.
Ao todo, serão distribuídas 300 mil toalhas, em uma campanha que consumiu R$ 12 milhões em investimentos. Segundo Karina Ribeiro, diretora de contas de Unilever na Ogilvy, a escolha da atriz caiu como luva, já que Priscila congrega valores muito próximos aos da bebida. Para Karina, outro ponto forte da comunicação é a ambientação praiana.
Composta por filme e peças para mídia impressa, a comunicação ainda engloba o lançamento do novo site de Ades, que sustentará na internet a ação desenvolvida pela marca. Grande destaque da campanha, o filme estrelado pela atriz global foi produzido pela Conspiração Filmes em uma praia no Rio Grande do Norte. A peça apresenta Priscila sendo interpelada por um vendedor, que quer que ela adquira toalhas. Ela nega e responde que já ganhou as suas. Ele, então, se indispõe com a atriz, pois acha que vida de artista é moleza. A promoção é revelada e Priscila se surpreende ao ver o vendedor comercializando Ades.
Já a campanha para mídia impressa apresenta a bela deitada sobre uma das toalhas da promoção. Ao pé do anúncio, explica-se como o consumidor pode ganhar as toalhas. A assinatura é "Ades. Curtir o verão virou moleza". O plano de mídia contempla veiculação em revistas femininas e forte presença em PDV, cobrindo todo o território nacional. O filme terá inserções em TV aberta e fechada. Com início neste começo de mês, promoção e campanha seguem até meados de dezembro, época em que consumidores se preparam para curtir férias de verão.

Liderança
O período ganha destaque no planejamento de comunicação da marca, já que representa de 30% a 35% das vendas da bebida no ano. Daí o lançamento, já consolidado por experiências em anos anteriores, de sabores com curta presença nas prateleiras dos supermercados.
Este ano, especificamente, representa uma presença maior da marca em mídia. "Investimos muito em 2008. Já estamos chegando a R$ 90 milhões, com presença ininterrupta em mídia desde março", explica Patrícia Pollice, gerente de marketing de Ades. Patrícia revela, ainda, que 2009 será um ano de lançamentos importantes para a marca.
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Sarah Sader

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ambev lança Stella Artois 985 ml

Uma novidade promete agitar ainda mais o mercado de cervejas premium no Brasil. A Ambev lança nesta semana uma nova versão de Stella Artois: a garrafa de 985 ml. A bebida, oferecida até então somente em long neck (275 ml) e chope, chegará às cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo na nova versão.
"A estrela do nosso portfólio aproveita a proximidade das festas de final de ano para presentear os consumidores. São vários momentos de celebração que não deixam de ser especiais, e a nova embalagem possibilita abrir espaço para outras pessoas", afirma Sérgio Eleutério, gerente de comunicação da marca. A participação das marcas premium deve alcançar 5,5% no mercado de cerveja em 2008, o que significa cerca de 8% do faturamento bruto do setor.
A Stella Artois aterrissou no Brasil em julho de 2005, mas somente neste ano alcançou todas as capitais. A estratégia de selecionar seus passos será repetida agora, pois apenas locais previamente escolhidos das três cidades receberão o produto. Em um primeiro momento, a cerveja estará à venda apenas em cerca de 70 pontos-de-venda em São Paulo, 50 em Porto Alegre e menos de 50 no Rio.
A expansão para outras cidades dependerá, entre outros fatores, da receptividade da inovação. O produto será envasado na Argentina - apenas o Brasil, além do próprio país vizinho, possui essa variante da marca, nascida em 1366, na Bélgica.

Divulgação
A campanha publicitária será focada em mídia impressa. O anúncio, com o slogan "Nova Stella Artois 985 ml. Para grandes comemorações" será publicado em revistas voltadas ao público classe A e nos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.A peça mostra imagens de grandes artistas do Renascimento, como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Botticelli, com a frase "Se você tivesse pintado a Monalisa, a Capela Sistina ou o Nascimento de Vênus, certamente não iria querer comemorar sozinho".
"A remissão ao Renascimento serve para posicionarmos a origem da cerveja e a perfeição em sua elaboração", explica o gerente de comunicação. Ações especiais, principalmente para a época de Natal, também já estão sendo planejadas pela Ambev. Vale lembrar que a marca global está em concorrência por uma nova agência de publicidade, depois de ficar 26 anos na carteira da Lowe. Por aqui, a responsável pela comunicação do produto é a BorghiErh/Lowe. "Continuamos trabalhando com a agência, que nos atende desde que a marca chegou ao Brasil", diz Eleutério.
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Sarah Sader

Anunciantes preferem as campanhas da Skol


As campanhas de Skol desbancaram as de Itaú na preferência dos anunciantes brasileiros, segundo estudo do Grupo Consultores que ouviu 350 executivos entre abril e agosto. A publicidade da marca de cerveja recebeu aprovação de 17,14% dos entrevistados. Em segundo lugar aparecem as mensagens de Fiat, com 16,86%.
Líder na pesquisa anterior, realizada em 2006 (quando teve 25,54%), o Itaú caiu para a terceira colocação, contabilizando agora aprovação de 16,86%.
A melhor performance no ranking das campanhas mais admiradas, na comparação dos levantamentos de 2006 (na ocasião, foram ouvidos 278 anunciantes) e de 2008, foi a do Banco Real, que viu seu índice subir de 3,6% para 12,86%, assumindo a quarta colocação.
O relatório do Grupo Consultores, que será oficialmente divulgado no Brasil nesta semana pelo presidente da empresa espanhola, César Vacchiano de La Concepción, aponta ainda alta aprovação para as estratégias de Havaianas (12%), Dove (11,14%), Bradesco (10,86%), Coca-Cola (10,86%), Volkswagen (8,86%), Brahma (7,71%), Natura (6,28%) e Axe (6%).
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Sarah Sader

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Itaú e Unibanco anunciam fusão

Os bancos Itaú e Unibanco anunciaram, na manhã desta segunda-feira, 3, a fusão de suas atividades e negócios, que origina a maior instituição financeira da América Latina.
De acordo com o comunicado enviado ao mercado pelas próprias corporações - leia abaixo, na íntegra, o novo grupo originado pela fusão, "trata-se de uma instituição financeira com a capacidade de competir no cenário internacional com os grandes bancos mundiais".
A associação entre os dois bancos compreende uma integração societária que reunirá os acionistas do Unibanco em uma nova instituição, denominada Itaú Unibanco Holding. Cuja direção será compartilhada entre os controladores da Itaúsa e do Unibanco Holdings.
Entre os meses de janeiro e setembro de 2008, Unibanco e Itaú acumularam, juntos, um lucro líquido de 8,1 bilhões. A finalização da fusão ainda depende da aprovação do Banco Central e das demais autoridades relacionadas.

Agências

Por enquanto, tudo fica como está para os clientes do Itaú e do Unibanco. "Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços". São três as agências responsáveis pela comunicação do Itaú: DPZ, Africa e DM9. Já a agência do Unibanco é a F/Nazca.

Comunicado
São Paulo, 03 de novembro de 2008 - Dois dos mais tradicionais e bem-sucedidos grupos empresariais brasileiros, que há mais de 60 anos investem e acreditam em nosso país e suas potencialidades, Itaú e Unibanco decidiram se unir para criar um conglomerado com valor de mercado que o situa entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo e a maior do Hemisfério Sul, com plena capacidade de competir com os maiores bancos no mercado global.
O resultado dessa associação é um banco de capital brasileiro, com o compromisso, a solidez, a vocação e a capacidade econômica para se transformar num sócio vital para o desenvolvimento das empresas brasileiras, aqui e no exterior. Com forte presença internacional - e já cobrindo com suas operações de banco comercial todos os países do MERCOSUL -, a instituição terá a agilidade necessária para aumentar a presença do Brasil no cenário internacional.
Esta operação surge em momento de grandes mudanças e oportunidades no mundo, particularmente no setor financeiro. O novo banco consolida-se em um cenário que encontra o Brasil e o seu sistema financeiro em situação privilegiada, com enormes possibilidades de melhorar ainda mais a sua posição relativa no cenário global. Consideramos da maior importância que se faça, nessa etapa de crescimento sustentável do Brasil, movimentos de fortalecimento das grandes empresas nacionais, a exemplo do que vem ocorrendo em outros setores da economia, ampliando continuamente nossa capacidade competitiva.
A associação, amadurecida ao longo de 15 meses de diálogo e construção conjunta, nasce a partir de uma forte identidade de valores e visão convergente de futuro. Os controladores da Itaúsa e Unibanco constituirão uma holding em modelo de governança compartilhada. A presidência do Conselho de Administração ficará a cargo de Pedro Moreira Salles e o Presidente Executivo será Roberto Egydio Setubal.
O conglomerado resultante da associação apresenta escala, expertise e forte base de capital, que o capacitam a reforçar sensivelmente a oferta de crédito ao mercado, correspondendo às expectativas de saudável e vigorosa resposta às demandas de empresas e pessoas físicas.
Será uma grande organização, comprometida com o Brasil e capaz de gerar mais oportunidades para os talentos brasileiros. Um aspecto relevante desta associação é a feliz junção de dois grupos formados por equipes reconhecidamente qualificadas, com grande concentração de talentos. O capital humano do Itaú e do Unibanco representa um dos principais fatores de competitividade da nova instituição. Ou seja, ela já nasce preparada para dar o salto global.
A decisão dos controladores é a de reforçar a presença do novo banco no mercado, sempre com a visão positiva da expansão dos negócios.
Grandes beneficiários desta operação, os clientes do Itaú e do Unibanco passarão a contar com mais facilidades e serviços. Para eles, nada muda operacionalmente neste momento. Todos continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.
Algumas informações sobre a nova instituição:
1- Contará com aproximadamente 4.800 agências e PABs, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado. Em volume de crédito representará 19% do sistema brasileiro; e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas atingirá 21%.
2- No mercado de seguros, nasce com uma participação de 17%; e 24% em previdência.
3- As operações Corporate somam mais de R$ 65 bilhões, com atendimento a mais de dois mil grupos econômicos no Brasil.
4- O negócio de Private Bank será o maior da América Latina, com aproximadamente R$ 90 bilhões de ativos sob gestão.
5- As operações de Cartões de Crédito passam a contemplar as empresas Itaucard, Unicard, Hipercard e Redecard.
6- O total de ativos combinado é de mais de R$ 575 bilhões, o maior do Hemisfério Sul.
Roberto Setubal destaca "o orgulho que sente pela associação, que possibilitou a criação de uma das maiores instituições financeiras internacionais, com plena capacidade de disputar o mercado com os maiores bancos globais". Para Pedro Moreira Salles, "um dos aspectos mais significativos da associação diz respeito ao grande alinhamento de princípios entre as duas instituições, pautado por valores elevados, capacidade empreendedora e a obstinação de buscar sempre os melhores talentos".
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Itau_e_Unibanco_anunciam_fusao

Sarah Sader