sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Y&R assina novo posicionamento da Vivo

Após lançar nesta semana ação estrelada por Mallu Magalhães, a Vivo colocou no ar outra campanha, desta vez criada pela Y&R, que vem sendo tratada como divisor de águas no posicionamento da operadora. De olho na portabilidade numérica, a campanha segue o mote "De tanto estar ao seu lado a Vivo acabou pegando o seu jeito" e tem como foco os atuais clientes da operadora.
A campanha segue no ar até 19 de dezembro e serve de aquecimento para a promoção de Natal que está sendo preparada pela empresa. A comunicação abrange todo o País e, além de filme para TV aberta e fechada, conta também com anúncios em revistas, material para ponto-de-venda e ações pontuais. Para ilustrar o conceito "Vivo. Fazendo tudo para estar ao seu lado", o comercial para TV apresenta o boneco que serve de mascote da operadora se adaptando às características dos clientes retratados na propaganda.
A criação da campanha com o novo posicionamento da Vivo tem criação de Daniel Prado, Marco Mattos, Vinícius Stanzione, Bruno Godinho, Sergio Fonseca, Mauricio Machado e Eugênio Duarte. Tomas Lorente e Cássio Zanatta, além de integrarem o time, são os responsáveis pela direção de criação. A produção do filme ficou por conta da AD Studio, com direção de Jarbas Agnelli e Tomas Egger. A MCR assina a produção de áudio.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Y_R_assina_novo_posicionamento_da_Vivo

Sarah Sader

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Estudo revela comportamento do consumidor

O desenvolvimento econômico do País nos últimos dez anos não modificou apenas os negócios das empresas e a renda das famílias como também os hábitos e comportamento das pessoas, e não só na hora da compra. Os consumidores passaram a ter novas conquistas e anseios por produtos que antes não imaginavam ter a possibilidade de adquirir, e esse novo cenário obriga o mercado a se adaptar a essa nova realidade, seja com novos produtos ou com uma comunicação diferente. Esse perfil do consumidor brasileiro foi o foco do estudo realizado pela Limo Inc. e apresentado ao mercado através do documentário "Breakonsumers".
"Queríamos realizar um trabalho que mostrasse o próximo passo do consumidor e que fosse além de uma abordagem sobre o desenvolvimento sócio-econômico no Brasil ou que revelasse a nova classe C", afirma Laura Chiavone, diretora-geral da Limo. A pesquisa revelou que a melhora econômica do País nos últimos anos aproximou o comportamento das pessoas que integram as classes A, B e C, e também aumentou o poder de escolha das marcas para 85% das pessoas entrevistadas - seja pelo maior poder aquisitivo ou pelo maior número de opções presentes nas prateleiras.
Através dos resultados obtidos no estudo, a empresa classificou o consumidor brasileiro em três níveis: estáveis, que são os que buscam a manutenção do seu status quo e do seu emprego a qualquer custo e não procuram grandes mudanças de vida; emergentes, são as pessoas insatisfeitas, que estão se beneficiando do atual momento do Brasil para crescerem e que creditam o sucesso a um esforço próprio; e o engajados, que enxergam o momento atual como um fator importante para a transformação pessoal e coletiva, e que possuem mais afinidade com consumo cultural e responsabilidade sócio-ambiental. "As pessoas têm mais consciência do que podem ter acesso, o consumo não é mais novidade para eles", diz Laura.

Desafios para o mercado
O estudo da Limo detectou ainda que o aumento no consumo aliado ao boom de novos produtos colocados no mercado provocou um anseio por parte dos consumidores por mais orientação daqui pra frente. "Com o desenvolvimento econômico houve um crescimento desenfreado em compras, e agora as pessoas querem informações sobre tudo aquilo que ela adquire", afirma a diretora-geral, ao comentar sobre as mudanças na comunicação das empresas nesse novo cenário.
Para realizar o estudo, a empresa realizou uma pesquisa qualitativa que reuniu 30 entrevistas etnográficas e com especialistas na cidade de São Paulo, além de uma pesquisa quantitativa com 2.016 pessoas das classes A, B e C com idades entre 15 e 50 anos de seis grandes capitais do País. O trabalho contou ainda com parceria das empresas Lado B Digital Films, Atakk, Ginga Brasilis, Jump e Livraria Cultura.
Você acha que se tornou uma pessoa mais exigente nos últimos anos? SIM - 80% NÃO - 20%
Comparando hoje com 10 anos atrás, você acha que no mercado existem mais opções de compra? SIM - 85% NÃO - 15%
A que você credita questões como alcoolismo, obesidade e anorexia: Falta de informação - 32% Fraqueza - 27% Falta de uma família ou um lar - 25% Falta da presença de Deus - 25% Mídia e Propaganda - 19% Problemas de cada uma - 19% Desemprego - 15% Falta do que fazer - 12%

Trabalho apresenta Limo ao mercado
E a idéia de mostrar o perfil do consumidor brasileiro através do documentário "Breakonsumers" surgiu como uma forma de apresentar o trabalho da Limo Inc. ao mercado. Com pouco mais de um ano de existência, os diretores aproveitaram o início da atuação para estruturar a companhia e fazer com que agências, anunciantes e veículos de comunicação entendessem a atividade realizada na área de planejamento.
"No começo houve certo receio, pois as agências poderiam achar que estávamos roubando o trabalho deles. Mas em pouco tempo de atuação já somos parceiros de grandes players do mercado", comenta a socióloga e publicitária Laura Chiavone, diretora-geral da Limo, ao citar clientes de peso como as agências F/Nazca, Africa, MPM e Dentsu, além dos anunciantes Claro, Toyota e Kraft Foods.
Especializada em estratégia de comunicação, a Limo visa aproximar a relação entre marca e consumidor com trabalhos pontuados em resultados utilizando técnicas de planejamento, pesquisa e tendências. "É uma atividade que tem crescido muito em outros países mas aqui no Brasil ainda é muito nova", diz a diretora-geral, que traz na bagagem vários anos de atuação na área de planejamento de agências como FischerAmerica, AlmapBBDO e Y&R.
Por enquanto, a Limo é formada por apenas cinco pessoas, sendo cada uma delas responsável por uma área dentro da empresa. Com a apresentação de "Breakonsumers" ao mercado, a companhia começa a procurar novos integrantes para a equipe - ou novos "limos", como são chamados os profissionais da empresa. Apesar da recente atuação no mercado, a empresa já faz projetos ousados para os próximos anos. "Queremos fazer esse mesmo estudo em outros países emergentes, como China, Índia e China", diz Laura.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Estudo_revela_comportamento_do_consumidor

Sarah Sader

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Publicidade motiva ação de MPF contra cervejarias


As grandes cervejarias terão mais uma batalha jurídica pela frente. Agora, o Ministério Público Federal de São José dos Campos, interior de São Paulo, distribuiu comunicado à imprensa informando que ajuizou um ação civil pública contra Ambev, Femsa e Schincariol. A ação, proposta na Justiça Federal da cidade do Vale do Paraíba paulista mas que possui validade para todo o País, contém um pedido de indenização pelo "aumento dos danos causados pelo consumo de cerveja e chopp". O valor da indenização chega a R$ 2,75 bilhões.
O responsável pela ação, Fernando Lacerda Dias, procurador da República, afirma que as três empresas "respondem por 90% do mercado cervejeiro nacional e investem maciçamente em publicidade (quase 1 bilhão de reais só em 2007), para aumentar a venda de seus produtos e, conseqüentemente, seus lucros".
A ação é baseada em mais de um ano de apurações realizadas pelo MPF por meio de inquérito civil público, além de pesquisas e textos científicos nacionais e estrangeiros. "A ação vem complementar os esforços do MPF em reduzir/minimizar os efeitos maléficos produzidos pelo consumo de bebidas alcoólicas", disse Dias. "Essas ações agressivas de publicidade refletem diretamente no aumento do consumo de álcool pela sociedade e na precocidade do consumo. Os jovens começam a beber cada vez mais e mais cedo", finaliza o procurador.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Publicidade_motiva_acao_de_MPF_contra_cervejarias

Sarah Sader

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Nova Schin lança sua versão Zero


Cerveja, primeira do grupo com teor alcoólico de 0,0% em sua formulação, será lançada no dia da realização do Grande Prêmio do Brasil de F1, no domingo, 2
Aproveitando o sucesso da Lei Seca e a realização do GP Brasil de Fórmula 1, a Schin apresenta mais um produto para seu portfólio: a Nova Schin Zero. A cerveja, primeira do grupo com teor alcoólico de 0,0% em sua formulação, será lançada no dia da realização do Grande Prêmio, no domingo, 2.
Segundo a empresa, o processo de desalcoolização é feito por meio de um "sofisticado equipamento importado da Alemanha e a cerveja resultante, isenta de álcool, preserva as suas características, mantendo o sabor e a qualidade". O produto será oferecido em garrafas de 600 ml, long neck, de 355ml e em lata, com 350ml, no País todo.
Marcel Sacco, diretor de marketing do Grupo Schincariol, afirma que "o Grupo Schincariol possui um dos mais completos portifólios de bebidas do País. É pensando sempre em atender os diferentes consumidores que lançamos uma opção de cerveja zero álcool para quem não abre mão de sabor e qualidade, a Nova Schin Zero".
Mídia
A Y&R assina a campanha de divulgação. O primeiro anúncio, que já entrou em veiculação, mostra o capacete de um piloto cheio de latas de Nova Schin, com o novo produto em destaque. A criação é de Axel Levay e Rodrigo Bergel, com direção de criação de Tomas Lorente e Cássio Zanatta.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Nova_Schin_lanca_sua_versao_Zero

Sarah Sader

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

IV Seminário Marketing 360º: Land Rover reposiciona marca e oferece luxo

O case Land Rover foi apresentado por Luiz Tambor, Diretor de Vendas e Marketing da Land Rover, que mostrou o modelo Defender como o começo da história da marca. Completando 60 anos, a Land Rover é sinônimo de raridade, exclusividade, qualidade, conforto, sucesso, sofisticação. Quesitos que integram também diversos produtos de luxo. “O Defender é um brinquedo de luxo para o consumidor”, diz o executivo.
Entre os atributos que os veículos da marca apresentam como diferencial é a mecânica do automóvel, assim como a eletrônica, o couro e os revestimentos internos, carroceria reforçada e isolamento térmico e acústico, além de segurança. Com este requisitos, a Land Rover atingiu 27% de market share em 2007, o que confirma a sofisticação da marca.
Para lançar veículos utilitários de luxo, a Land Rover se baseou em sua supremacia 4X4 e na herança histórica da marca que leva ao consumidor a imagem de autenticidade. Nesta etapa a companhia adotou estratégia para comunicar os novos valores através de tecnologia e sofisticação. “Nos preocupamos em não perder a identidade de espírito de aventura, que é o estilo de vida dos nossos clientes”, conta Tambor.
Da lama ao luxoCom um reposicionamento baseado em veículos premium, a Land Rover buscou atribuir luxo, sofisticação e esportividade sem perder DNA 4X4 da marca. “Procuramos preservar e valorizar o espírito de aventura para transformar uma marca de 4X4 na mais completa linha de utilitários de luxo. A mensagem tinha que mostrar além do que a marca oferece e por isso criamos o slogan Go Beyond (ou Ir Além)”, diz o Diretor de Vendas e Marketing da empresa.
Nas ações de Marketing desenvolvidas para o reposicionamento da Land Rover, foi estabelecido o uso de clareza e uma comunicação padrão premium através de precisão e criatividade. “Além de propaganda freqüente em TV e impressos procuramos gerar impacto e afinidade com conteúdo e não só pela mensagem comum”, aponta Tambor.
A busca pela diferenciação fez com que a Land Rover desenvolvesse estratégia de co-branding oferecendo experiência aos clientes com outras marcas de luxo, através de atendimento diferenciado, estilo de vida e criar o conceito de que os produtos são mais do que veículos. “O Land Rover Experience – que ainda não acontece no Brasil – leva convidados a lugares exóticos para que tenham experiência real com a marca” completa Tambor.
O evento acontece em São Paulo no hotel Blue Tree Towers Morumbi e é patrocinado pela Accentiv’, Copernicus Marketing Consulting, Datalistas, Dinamize e TNS InterScience. Esta é a quarta edição do seminário realizado pelo Mundo do Marketing e tem a organização do Grupo B2.

Mundo do Marketing: Publicado em 16/10/2008

Ana Carolina

sábado, 11 de outubro de 2008

Dia das Crianças Associação Nova Vida

Oiii galera!!

Mais uma vez Deus nos abençou e nos deu condições de ajudar ao nosso próximo.
Fomos passar a manhã com os meninos da Associação Nova Vida e comemorar com eles o dia das crianças.
Foi maravilhoso.
Acredito que todos gostaram muito.
Abaixo tem algumas fotinhas para vocês conferirem:Foi isso aí gente...
Muita festa e muita brincadeira!
Para conferir todas as fotos do evento é só entrar no album de César no Picasa, o link segue abaixo:
http://picasaweb.google.com.br/cesaralmeida7l/DiaDasCriancasAssociacaoNovaVida#
Em nome da Associação Nova Vida eu agradeço á todos os que colaboraram.
Conto com vocês para estarem ajudando a manter esse projeto.
A Associação está precisando de padrinhos para os uniformes das crianças.
O valor é de R$ 22,00, qualquer dúvida é só me procurar ou ligar para a Associação, o número é (31) 3773 1389.
Gostaria de lembrar também que a Associação está precisando de voluntários, e a mesma se dispõe a assinar o nosso relatório de horas extras para a faculdade.
Conto com vocês galera!

Sarah Sader

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Marcas na festa da Rolling Stone

A edição brasileira da revista Rolling Stone, publicada pela Spring, festejará seu segundo aniversário nesta terça-feira, 14. O evento, que acontecerá no HSBC Brasil, será patrocinado pela cerveja Sol, Sony Ericsson e Gilette. HSBC, Havaianas e Mc Donald?s são os cotistas plus. A Timberland contará com um corner para apresentar sua nova linha. Os apoios serão de HP, Club Social e Pringles.
Com o tema "Atitude que muda o mundo", os shows serão da banda NX Zero, da cantora escocesa KT Tunstall, do DJ Bo$$ in Drama e dos grafiteiros do grupo Opni. A organização será da Mix Brand Experience.
2 anos de vida
A edição comemorativa, com lombada quadrada, chega às bancas na segunda, 13. O destaque da capa será o ex-ministro Gilberto Gil. Serão 170 páginas no total, 84 delas de publicidade.

Sarah Sader

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Sucesso

Dizem que conselho só se dá a quem pede. E, se vocês me convidaram para paraninfo, sou tentado a acreditar que tenho sua licença para dar alguns. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos. Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. Ame seu ofício com todo coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha. Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro. Hitler não matou 6 milhões de judeus por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, lembro-me uma passagem extraordinária, que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo." E ela responde: "Eu também não, meu filho".Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar em realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna. Meu segundo conselho: pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos, e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega viver como homens. Roubam, mas vivem uma vida digna de Odorico Paraguassu. Que era ficção, mas hoje é realidade, na pessoa de Geraldo Bulhões, Denilma e Rosângela, sua concubina. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laudiceia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito. É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido. Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não use Rider, não dê férias a seus pés. Não sente-se e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: eu não disse!, eu sabia! Toda família tem um tio batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa. Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansear, não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 às 12, de 12 às 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios. O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas japoneses que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta.Enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho. Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas, mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama sucesso.

Discurso do publicitário Nizan Guanaes na formatura da FAAP

Sarah Sader

sábado, 4 de outubro de 2008

Tim Love lança o Manifesto da Indústria da Publicidade

Na contra-mão do discurso pessimista que tomou conta não somente da indústria publicitária mundial, mas de todas as outras, o vice-Chairman do Omnicom Group Tim Love lançou o Manifesto da Indústria da Publicidade, no qual exibe sua visão sobre o momento de crise e a responsabilidade do setor, que pode ter um papel fundamental na missão de reerguer a economia global.
Confira abaixo o documento:

Manifesto da Indústria da Publicidade - Outubro de 2008

A indústria da publicidade existe na troca de idéias entre pessoas. Hoje, há mais gente disponível para se comunicar com as outras do que em qualquer outro momento da história da humanidade. Isso significa que a primeira mídia de todas são as pessoas. Isso significa também que criar idéias a partir da compreensão humana traz mais conseqüências - e talvez, mais valor também.
Os desafios sócio-econômicos com que estamos nos defrontando desvalorizam a interdependência de uma economia globalizada. Há poucas dúvidas de que estamos testemunhando mudanças econômicas, ambientais e sociais como nunca antes. Também há pouca dúvida de que algumas das idéias que estamos usando não nos ajudarão mais. Novas idéias são necessárias.
Medo
O medo é mais comum hoje. O medo é um assassino, particularmente quando a economia sofre de uma recessão ou por causa de um golpe como este que estamos vendo. O medo sufoca a criatividade que reúne as pessoas e que alimenta o otimismo da economia. O medo pode ser particularmente doído para um negócio que depende de ter uma cultura orientada por idéias, como no caso da indústria publicitária. E ele fere a qualidade e a inventividade de nosso talento para a inovação.
Publicidade é mais arte do que ciência. A ciência custa dinheiro. A arte custa paixão. A tensão que ocorre quando o medo está presente por causa de transtornos sociais ou incertezas econômicas pode afetar muito a coragem e a paixão nos negócios de cada um. A indústria publicitária é otimista por natureza, até mesmo destemida. Nós inventamos idéias que tornam possível mudar comportamentos e crenças. É por isso que os clientes buscam a nossa ajuda.
Ser destemido tornou-se mais importante quando os tempos são difíceis, quando existem crescentes incertezas. Nestes momentos é que os anunciantes precisam de mais do que nunca criatividade e inovação de seus parceiros de publicidade e comunicação de marketing.
Inovação
Existe uma diferença entre criatividade e inovação. Criatividade é quando as idéias são novas e potencialmente valiosas. A inovação ocorre quando você conecta idéias que não parecem estar conectadas. Ela é o processo pelo qual as idéias criativas são percebidas. Uma pesquisa de Harvard indica que a criatividade ocorre quando as pessoas agem em contato com seu ambiente, quando as idéias são medidas contra algum contexto social mais amplo. Inovação, portanto, é pensar diferente, e juntos.
Das profundezas da Depressão, Charles Kettering aprendeu, em primeira mão, a tremenda força das novas idéias para o crescimento econômico. Durante um discurso proferido para líderes de negócios em 1938, fez comentários sobre a atitude que prevalecia entre eles de que "nós precisamos apenas esperar até que a economia comece a voltar novamente". Kettering ressaltou que a economia não estimula a si própria em direção à mudança e que a inovação e novas idéias são necessárias para que ela dê o salto inicial.
Aqueles que já estão há algum tempo no negócio da publicidade sabem que após todos os cortes em investimentos e recursos, os clientes brevemente precisarão de idéias frescas para alimentar o crescimento. Você não pode derrubar o seu caminho para a prosperidade. Um estudo da Association of American Advertising Agencies (AAAA) sobre o marketing e a publicidade em tempos de recessão mostra que as marcas e empresas que abraçam ou aumentam seus investimentos nestes períodos obtém um significante crescimento em share e vendas a longo-prazo (Nome do estudo: Advertising In A Recession: The Best Defense is a Good Offense, de Bernard Ryan Jr.). Quando todos os outros estão com medo de agir, os poucos destemidos que fazem algo têm tudo para ganhar.
Assim como todos os outros negócios, a indústria publicitária nunca foi tão desafiada quanto neste exato momento. Ironicamente, ela nunca foi tão necessária. Com as ramificações sociais de tecnologias de comunicação global, preocupações sociais contínuas e a necessidade de estímulo econômico, nossa inerente inventividade e habilidade para converter criatividade em inovação são severamente requisitadas.
Este é um mundo de negócios em que fronteiras e nações são menos relevantes e se tornaram menos dominantes por causa da abertura do comércio, consolidação das indústrias e da onipresença da mídia nos conectando cada vez mais. Um dado importante é que das 100 maiores entidades econômicas 51 são corporações e 49 são países. Isso significa que as pessoas estão sendo tocadas por corporações e marcas mais vezes do que por qualquer governo nacional.
O contexto é importante. Diversas alianças estão adicionando contextos que alteram o cenário para as idéias. Desculpe Tom, isso não é plano (aqui ele se refere ao autor do livro O Mundo é Plano, Thomas Friedman). O mundo está rodando, interconectado e sempre em tempo real. Isto está criando uma blogosfera que está fluindo, cheia de informações e desinformações. Descobrir a verdade requer uma grande dependência da palavra que vem da boca e das perspectivas. Ao mesmo tempo em que nos consideramos sábios das multidões. Nós precisamos estar sintonizados à sabedoria dos indivíduos. Devemos escutar os filtros perceptivos únicos de cada um para a diversidade de informação disponível.
É uma corrida por idéias. As crescentes alianças da economia global dependem do significado do processo de informação para os indivíduos - nossa habilidade para ouvir, aprender e, então, fazer escolhas.
A força das escolhas
A Teoria das Relações Sociais é focada em relacionamentos. Sugere que em qualquer relacionamento, dentre ele ou ela, quem tiver mais escolhas, tem mais poder.
A publicidade existe como uma influência dentro do mundo da economia. É algo sobre ter escolhas. Nós estamos cada vez mais livres para fazer escolhas. Mas o pensamento de quanto aquilo depende de nossas decisões, pode tornar nossa liberdade de escolha algo difícil. Não obstante, e podemos aprender isso da história, há uma linha fina que separa a liberdade de escolha de não ter qualquer escolha.
Vencer a corrida das idéias vai depender de colaboração. Isso significa aproveitar as capacidades multinacionais localmente com as melhores práticas globais gerando riqueza em cada segmento da pirâmide econômica. Significa colaboração entre disciplinas de marketing, talentos e lugares para reunir objetividade, diversidade de compreensões e idéias sobre consumidores e criadores de informação. Estes são os indivíduos que estão cada vez mais ligados e que têm mais escolhas.
Perspectivas futuras
Nós somos um tipo de país com múltiplas escolhas. Múltipla escolha é um instrumento de aprendizado mais útil do que uma questão com respostas verdadeiro/falso. O verdadeiro/falso assume um caminho, ou o outro, o certo e o errado. Verdadeiro/falso não prevê possibilidades suficientes de ligar coisas que não pareciam estar conectadas.
No rio da tecnologia das comunicações, que está sempre fluindo, toda informação corre para dentro e fora dos indivíduos. Uma corrente de mal-entendido entra no meio, com uma ressaca de informações erradas que nunca foi tão forte. Não nos esqueçamos de que apenas peixes mortos seguem a corrente. Eu estou otimista. Tudo o que precisamos é de alguma boa publicidade.

Tim Love

PS: Se você pensa que este é um argumento político, você apenas teve uma demonstração de como o seu filtro perceptivo funciona.
http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Tim_Love_lanca_o_Manifesto_da_Industria_da_Publicidade

Sarah Sader

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

UOL apresenta plataforma de vídeos renovada

O UOL apresentou na manhã desta quarta-feira, 1º, em São Paulo a nova de plataforma de vídeos do portal, a TV UOL 2.0. A grande novidade é a possibilidade de os internautas postarem seus próprios vídeos, por meio da ferramenta de compartilhamento UOL Mais. O público também pode avaliar os vídeos assistidos e registrar comentários. Tudo bem parecido com o YouTube. "Há uma diferença de conteúdo profissional e oficial muito grande. Não há pirataria. Temos a funcionalidade do YouTube, mas com o DNA do UOL", pondera o diretor de publicidade Enor Paiano.
O UOL apresentou na manhã desta quarta-feira, 1º, em São Paulo a nova de plataforma de vídeos do portal, a TV UOL 2.0. A grande novidade é a possibilidade de os internautas postarem seus próprios vídeos, por meio da ferramenta de compartilhamento UOL Mais. O público também pode avaliar os vídeos assistidos e registrar comentários. Tudo bem parecido com o YouTube. "Há uma diferença de conteúdo profissional e oficial muito grande. Não há pirataria. Temos a funcionalidade do YouTube, mas com o DNA do UOL", pondera o diretor de publicidade Enor Paiano.
Com um acervo de mais de 65 mil vídeos, a TV UOL 2.0 reúne todo o conteúdo de vídeos do portal mais produções de parceiros ? entre eles Folha de S. Paulo, MTV, VH1, BandNews, BandSports, Revista Trip, National Geographic e The New York Times . A maioria dos vídeos pode ser republicada em outros sites e blogs. O acesso é gratuito.
A UOL já está comercializando as cotas de patrocínio para algumas áreas da nova plataforma, que tem grande importância estratégica nos negócios futuros da empresa. Hoje, os acessos a vídeos respondem por aproximadamente 30% da audiência do portal.
Sarah Sader