quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A dura realidade dos estudantes de publicidade

Por algumas horas, durante dois dias de evento, tive a oportunidade de
participar do Publiday - evento com o objetivo de aproximar o
dia-a-dia da propaganda para cerca de 300 estudantes, que por ventura
estejam em dúvidas de que área dessa profissão seguir ou até mesmo
saber se essa é a atividade a ser seguida.
Nos intervalos de uma palestra para outra conversei com alguns
estudantes e o coro era um só: nesse mercado não tem oportunidade!.
Outro estudante disse: pagamos R$ 600 de faculdade e não conseguimos
nem um estágio que pague essa mensalidade. Em outro caso, um aluno se
ofereceu para ser o servente da agência, disse ele: é mais fácil eles
saberem do meu potencial estando aqui dentro do que lá fora.
Por outro lado, empresários da comunicação reclamam cada vez mais da
falta de qualificação e despreparo dos novos profissionais que entram
semestralmente no mercado de trabalho. E aí entramos em outro fator
polêmico que é o papel das faculdades. Será que as universidades estão
apresentando as novas tendências de mercado para futuros profissionais
que vão se deparar com essa realidade ou estão se limitando apenas em
apresentar as etapas de um briefing? Será que os estudantes em alguma
disciplina aprendem o que é web 2.0, conteúdo colaborativo, product
placement, brand experience, ativação de marcas (ferramentas que são
usadas diariamente por agências que entendem o comportamento do
consumidor) ou apenas como se dá o processo de comunicação? Não que
cadeiras com história da arte, teoria da comunicação, sociologia não
sejam importantes, pelo contrário, são básicas. Mas é de fundamental
importância, que as faculdades tenham conhecimento que esses
profissionais estão chegando desatualizados no mercado por uma
deficiência, também, do programa acadêmico.
Devido a esse caos, ou seja: excesso de mão-de-obra, profissional
despreparado, mercado pequeno em relação a oferta de profissionais, só
quem perde é a nossa atividade e a ética que tende a passar longe em
mercados como esses.
Mas ainda não é o fim do mundo. Para Henrique Menezes, da HSM
Comunicação, no mercado pernambucano, uma saída para
estudantes-empreendedores seria se especializar como prestadores de
serviços e entregar um produto/serviço de maior valor às agências.
Visto que em diversos casos, para viabilização de vários projetos,
agências pernambucanas recorrem a prestadores de serviço do eixo
Rio-SP.
Para quem não tem condições ainda de colocar um negócio e pretende se
direfenciar de alguma forma no mercado de trabalho, parabéns,
acreditem: só em está lendo este artigo e frequentar blogs
especializados como esse você já está deixando alguns profissionais
para trás. E para finalizar, caro leitor, saia do básico, VÁ ALÉM.
Thiago Nascimento, 18.05.2007

Galera é isso aí!
Vamos sair dos padrões!
Sem medo de quebrar os paradigmas!
Acima de tudo fazer com amor!
Quando são feitas com amor, tudo sai legal!
Vamos nos doar ao máximo para fazermos uma geração de novos publicitários, antenados, competentes e profissionais.

Sarah Sader

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